quarta-feira, 16 de março de 2011

CULTURA e INDÚSTRIA CULTURAL

Muito difícil definir cultura, podemos fazê-lo por exemplos, talvez seja mais simples...

Linguagem faz parte da cultura de um povo assim como seus costumes - alimentação, festas, músicas, danças, gestual, brincadeiras, brinquedos....etc.

Denys Cuche diz que para se entender o sentido atual do conceito de cultura, devemos entender "como foi formada a palavra e em seguida o conceito científico que dela depende, logo, localizar sua origem e sua evolução semântica".

Para franceses, do século XVIII, cultura está relacionada à civilização.
Para alemães, no século XIX, cultura tende a delimitar e consolidar as diferenças nacionais, ligando-se cada vez mais ao conceito de nação.
Dos debates que se seguiram, surgiu a primeira definição etmológica de cultura dada por Edward Burnett Tylor (1832-1917):

Cultura e civilização, tomadas em seu sentido etmológico mais vasto, são um conjunto complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, o direito, os costumes e as outras capacidades ou hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro da sociedade.

Não quero me alongar muito neste debate teórico e sim fazer uma pequena introdução para refletirmos sobre a indústria cultural. A indústria cultural se apoia em dois aspectos: os suportes e os conteúdos, por exemplo, os estúdios, os equipamentos de produção, as salas de projeção são suportes e os conteúdos são os filmes, sons, livros, roteiros, etc.

Assim, para alimentar essa indústria é preciso que se tenha produção (cultural). Para se veicular a produção é preciso que se tenha recursos.

Seria ótimo se as Fundações Culturais espalhadas pelo país todo destinassem recursos para que a cultura de um povo fosse cada vez mais difundida e conhecida. Recursos divididos entre muitos para muitos - a socialização da cultura, mas isso é tema para outra hora!

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